Seminário debate desafios e práticas inovadoras da Educação de Jovens e Adultos

Palavras-chave:
Professores, coordenadores pedagógicos e gestores da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de nove municípios que formam o Núcleo Territorial de Educação do Piemonte da Diamantina II (NTE 16) estão participando do I Seminário Territorial do EJA. Em dois dias de evento, que prossegue até esta quarta-feira (8) no Colégio Estadual Deocleciano Barbosa de Castro, em Jacobina, os participantes estão recebendo ferramentas teóricas e práticas para aprimorar o currículo; desenvolver metodologias de ensino eficazes; e selecionar materiais didáticos adequados. Reunidos em grupos de trabalho, eles têm como meta discutir e propor alternativas para a melhoria contínua do trabalho pedagógico.
 
O evento reforça o compromisso político, social e pedagógico contínuo da Secretaria da Educação do Estado (SEC), a partir do desenvolvimento e aprimoramento da Educação Básica na Bahia, destacando a importância da colaboração e capacitação dos educadores para promover a alfabetização e reposição da escolaridade de jovens e adultos não realizada na infância e na adolescência. Em toda a Bahia, neste ano, estão sendo ofertadas mais de 25 mil vagas em 773 unidades de ensino. O primeiro dia da programação foi voltado para a parte teórica de instrumentalização e reflexão ampliada sobre o currículo, as metodologias e o acompanhamento de percurso.
Troca de experiências - Presente no encontro, os coordenadores da Educação de Jovens e Adultos da SEC, Carla Nogueira e Alexsandro Batista, abordaram as diferenças metodológicas entre a EJA e o ensino regular e apresentaram estratégias que proporcionam a construção de instrumentos de avaliação autênticos e formativos. “O seminário tem uma grande importância pela pauta exclusiva da EJA enquanto modalidade voltada para os estudantes que trabalham”, esclarece Carla Nogueira. 
 
Para a professora de História, Renata Freitas, o encontro com a equipe que pensa as políticas públicas voltadas à EJA é fundamental. “Estamos atuando de forma colaborativa para um melhor entendimento dessa modalidade de ensino. A presença desses profissionais junto conosco, no chão da escola, é importante para nos orientar sobre a melhor forma de atingir esse público”, destacou.
 
Nazaré Costa, diretora do NTE 16, enfatiza a importância da formação contínua dos educadores para garantir o sucesso das políticas de acesso e a permanência dos alunos na escola. Ela destaca que a EJA apresenta especificidades, problemáticas e metodologias próprias que devem ser visibilizadas e que podem inspirar práticas pedagógicas adequadas. Para ela, a EJA é uma modalidade diferenciada, tanto para os educandos quanto para os educadores, e é crucial investir na capacitação dos profissionais para promover o sucesso acadêmico e profissional dos alunos.

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